segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Transtornos alimentares em alunas de nutrição do Rio Grande do Sul

PUBLICAÇÃO: Rev. Nutr. vol.22 no.2 Campinas mar./abr. 2009
AUTORES:
Vanessa Ramos Kirsten; Fernanda Fratton; Nádia Behr Dalla Porta

RESUMO

OBJETIVO: Verificar sintomas de transtornos alimentares em estudantes de Nutrição do sexo feminino em relação ao estado nutricional, à prática de atividade física e ao semestre cursado.
MÉTODOS: Foi utilizado o Eating Attitudes Test-26 para verificar sintomas de transtornos alimentares em estudantes do curso de Nutrição de uma faculdade particular do Rio Grande do Sul. Foram coletados dados de peso e altura para a avaliação do estado nutricional, semestre cursado, prática de atividade física e dados demográficos.
RESULTADOS: A amostra foi composta por 186 alunas. As entrevistadas, em sua maioria, apresentavam entre 21 e 25 anos de idade (50,0%), cor branca (93,5%), renda inferior a 10 salários-mínimos (66,0%) e eram solteiras (91,0%). Os resultados do Eating Attitudes Test-26 demonstraram que 24,7% das estudantes apresentavam sintomas de transtornos alimentares. Cerca de 85,5% das estudantes da amostra eram eutróficas, 8,5% apresentavam algum grau de desnutrição e 6,0%, sobrepeso e/ou obesidade. Não houve significância estatística na comparação entre sintomas de transtornos alimentares com o estado nutricional (p=0,32), o semestre cursado (p=0,67) e com a prática de atividade física (p=0,12).
CONCLUSÃO: Foi identificada alta proporção de sintomas de transtornos alimentares, porém sem significância estatística quando comparado com o estado nutricional, à atividade física e ao semestre cursado.

Termos de indexação: Estado nutricional. Estudantes de ciências da saúde. Questionários. Transtornos alimentares.

REFERENCIA:

KIRSTEN, Vanessa Ramos; FRATTON, Fernanda; PORTA, Nádia Behr Dalla. Transtornos alimentares em alunas de nutrição do Rio Grande do Sul. Rev. Nutr., Campinas, v. 22, n. 2, abr. 2009 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732009000200004&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.

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Influência do déficit de estatura nos desvios nutricionais em adolescentes e pré-adolescentes

PUBLICAÇÃO: Rev. Nutr. vol.22 no.2 Campinas mar./abr. 2009

AUTORES: Carla Danusa da Luz Santos, Ana Paula Grotti Clemente, Paula Andrea Martins, Ana Lydia Sawaya

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a influência do déficit estatural nos desvios nutricionais em pré-adolescentes e adolescentes de baixa renda.
MÉTODOS: Calculou-se o Índice de Massa Corporal a partir do peso e da estatura de alunos da rede pública entre 4 e 8ª séries. Foram utilizadas as tabelas do National Center for Health Statistics de 2000 para crianças e adolescentes e foi considerado excesso de peso Índice de Massa Corporal/Idade>P85 e déficit de peso Índice de Massa Corporal/Idade <P5. Déficit estatural foi classificado quando estatura/idade foi menor que -1 desvio-padrão. Foram comparadas as proporções de baixo peso e excesso de peso nos grupos com e sem déficit estatural, de acordo com sexo e faixa etária.
RESULTADOS: Foram avaliados 3 766 jovens sendo 50,4% do sexo feminino. A média de idade foi de 12,8, desvio-padrão de 2,0 anos, sem diferença significante entre os grupos. No grupo com déficit de estatura, observou-se que o excesso de peso é mais prevalente entre os mais velhos. Naqueles sem déficit de estatura a distribuição por idades foi semelhante para as três classificações de Índice de Massa Corporal/Idade. A distribuição por sexo mostra que o excesso de peso no grupo com déficit de estatura foi mais acentuada entre as meninas (76,1%) enquanto que no grupo com estatura normal a diferença foi mínima entre os sexos (4,4%).
CONCLUSÃO: Na presença do déficit de estatura, o excesso de peso foi mais prevalente nos maiores de 12 anos e entre o sexo feminino. Os meninos sem déficit de estatura mostraram uma proporção maior de excesso de peso em relação aos com déficit de estatura.

Termos de indexação: Adolescente. Deficiências nutricionais. Estatura.

REFERENCIA:

SANTOS, Carla Danusa da Luz et al . Influência do déficit de estatura nos desvios nutricionais em adolescentes e pré-adolescentes. Rev. Nutr., Campinas, v. 22, n. 2, abr. 2009 . Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-52732009000200001&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt.

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