AUTORES: Geraldo Medeiros-Neto
RESUMO
A legislação para corrigir deficiência crônica de iodo no Brasil iniciou-se em 1955. O sal iodado seria distribuído somente em áreas endêmicas de bócio, com dose fixa de 10 mg Iodo/kg de sal. Na década de 1982 a 1992, o Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição assumiu o Programa Nacional para a Deficiência Crônica de Iodo e forneceu o iodato de potássio a todos os produtores de sal. Em 1992, o INAN foi dissolvido. Nova legislação foi promulgada em 1995. A Anvisa ficou encarregada de supervisionar o teor de iodo em amostras de sal. No período de 1998 a 2004, o teor de iodo no sal foi elevado para 40 a 100 mg I/kg de sal. O excesso nutricional de iodo na população possivelmente aumentou a prevalência de tireoidite de Hashimoto e hipertireoidismo. Inquérito epidemiológico nacional (PNAISAL) em escolares, em execução, indicará as futuras determinações para a adição de iodo no sal.
Descritores: Iodo nutricional; excesso de iodo; hipertireoidismo; hipotireoidismo; moléstias autoimunes tireoideas
REFERENCIA:
MEDEIROS-NETO, Geraldo. Iodo nutricional no Brasil: como estamos?. Arq Bras Endocrinol Metab, São Paulo, v. 53, n. 4, jun. 2009 . Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27302009000400014&lng=pt&nrm=iso.
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